Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (24), pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a população em situação de insegurança alimentar no Brasil caiu de 32,8%, no período entre 2020 e 2022, para 18,4% já entre 2021 e 2023, 39,7 milhões de brasileiros ainda estavam nessa condição – e outros 30,6 milhões tinham deixado o quadro de insegurança alimentar.
INSEGURANÇA ALIMENTAR
A insegurança alimentar moderada é quando as pessoas enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos e são forçadas a reduzir a qualidade e/ou a quantidade de alimentos que consomem devido à falta de dinheiro ou outros recursos.
INSEGURANÇA ALIMENTAR GRAVE
A insegurança alimentar grave ocorre quando, em algum momento, as pessoas ficam sem comida, passam fome e, no caso mais extremo, ficam sem comida por um dia ou mais.Considerada apenas a insegurança alimentar grave – em que as pessoas passam fome de fato –, os dados são:de 2020 a 2022, eram 9,9% dos brasileiros (21,1 milhões)de 2021 a 2023, eram 6,6% dos brasileiros (14,3 milhões)
Na prática, isso significa que o Brasil continua no chamado “Mapa da Fome” –O Mapa da Fome inclui todos os países em que o índice é superior a 2,5%.
Ainda segundo a ONU, o mundo teve cerca de 733 milhões de pessoas passando fome — ou uma em cada 11 — O relatório da ONU também aponta que o mundo segue distante de cumprir a meta, definida pelas Nações Unidas, de zerar a fome no planeta até 2030.
Ainda segundo o relatório, a subnutrição entre os brasileiros recuou de 4,7% da população, no período 2020-2022, para 3,9% no período 2021-2023.Na prática, significa que número de brasileiros afetados pela subnutrição passou de 10,1 milhões para 8,4 milhões, de um estudo para o outro.
Segundo o estudo, o planeta retrocedeu 15 anos no combate à fome e à desnutrição – ou seja, voltou em 2023 ao patamar de 2008 nos indicadores.
Em todo o planeta, 733,4 milhões passaram fome em 2023 por pelo menos um dia.
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