Juliana Vieira dos Santos ,de 30 anos, morreu na segunda-feira (8), no Hospital Municipal e Maternidade Dr. Luiz Gregório Nogueira, na cidade de Coelho Neto, a 385 km de São Luís-MA.
A família de Juliana alega que houve negligência por parte da equipe médica. Além de Juliana, o bebê que ela esperava também não resistiu e morreu.
Segundo relato dos familiares da gestante, Juliana foi para a maternidade por estar se sentindo mal. Durante quase oito horas, desde que deu entrada no hospital e recebeu algumas medicações, o estado de saúde da gestante se agravou e ela não resistiu.
De acordo com o marido de Juliana, Manoel Ribeiro Lima, que acompanhou todo o atendimento da esposa até o momento em que ela morreu, A médica que estava de plantão não consultou a gestante.
“A médica estava sentada na sala dela. Não se pôs a ir até a paciente pra averiguar se ela realmente tava com AVC. Ela só me perguntou se ela tinha essa idade, se ela tinha pressão alta. Ela fez a prescrição todinha para as enfermeiras, e após ser medicada pelas técnicas de enfermagem que estavam de plantão e ficaram responsáveis por ela, Juliana Vieira dormiu e algumas horas depois começou a convulsionar”, disse.
Manoel relatou também que, somente após a sua esposa apresentar um quadro clínico grave, a médica responsável retornou para o local onde Juliana estava hospitalizada, mas a gestante já tinha tido uma parada cardíaca. Ela não resistiu e morreu.
“Quando elas injetaram a medicação na minha esposa imediatamente ela já foi se apagando. Aí eu perguntei para elas o que tinham dando para a Juliana.
Falaram que tinham dado Diazepan, que é um remédio para ela se acalmar, sendo que ela não chegou a se debatendo e nem nada. Nunca desse momento que a médica mandou medicar ela, no setor lá no atendimento da farmácia, que foi lá no leito dela, de 21h até 4h da manhã.
A situação se agravou devido a ela tá vomitando, dormindo sem ter condição de abrir a boca. Ela começou a dar convulsão e começou a parada cardíaca”, contou Manoel Ribeiro Lima.
Após a morte da gestante, amigos e familiares protestaram em frente ao Hospital Municipal e Maternidade Dr. Luiz Gregório Nogueira. Eles ainda buscam saber o que aconteceu, já que Juliana Vieira estava fazendo todo o pré-natal e a sua gravidez não era considerada de risco.
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