As fortes chuvas que caem em todo o Maranhão elevaram o nível dos rios, o que levou 19 cidades a declarar situação de emergência. além de alagamentos, enchentes e destruição de estradas.
Segundo a Defesa Civil, Cachoeira Grande e Barra do Corda são duas novas cidades que entraram lista. Ate o momento, são 810 famílias alojadas em abrigos e 2.297 desalojadas.
Nesta sexta-feira (19), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alertas para todo o estado que valem até as 10h dsde domingo(14). de perigo potencial- amarelo de chuvas intensas.
Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Nesses casos, a Defesa Civil orienta os moradores a não se abrigar embaixo de árvores em caso de rajadas de vento, uma vez que há risco de queda e de descargas elétricas, não estacionar veículos perto de torres de transmissão e placas de propaganda e, se possível, desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Em Buriticupu, a 400 km de São Luís. o fenômeno das voçorocas se intensificara, e novas erosões avançam sem controle sobre ruas e casas, formando crateras que chegam a 80 metros de profundidade.
Esse ano, o município já recebeu 3 milhões para a construção de 89 habitações para famílias desabrigadas no ano passado. Para prestar assistência aos desalojados, o prefeito da cidade, João Carlos, afirma que a construção das habitações serão feitas em breve “O município de Buriticupu já realizou todo o processo de licitação, emitiu a ordem de serviço a empresa.
Acredito que na próxima semana esses serviços já vão ser realizados, para contemplar as 89 famílias que já foram atingidas”, diz o prefeito.
Segundo o departamento de Geociência da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a universidade alertou as autoridades, por meio da publicação de artigos em revistas, sobre o problema. Para ele, faltou planejamento no modelo de urbanização e ação para combater o avanço das crateras em Buriticupu.
Em março do ano passado, a Defesa Civil Nacional esteve em Buriticupu avaliando a situação. Na época, foi decretado estado de calamidade pública. O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional se comprometeu em ajudar a resolver o problema. No entanto, segundo os moradores, houve algumas ações paliativas apenas em algumas áreas críticas, como próximo de rodovias. Em outras regiões, como no Residencial Eco Buriti, as voçorocas seguem avançando e engolindo casas.
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