A Polícia Civil (PC-MA) prendeu um homem e uma capitã da Polícia Militar que são acusados de participar de um grupo criminosos que seria chefiado pela Skarlete Melo, conhecida por divulgar jogos de azar, entre eles, o Fortune Tiger, o “Jogo do Tigrinho”.
As prisões são resultados de mais uma fase da operação ‘Quebrando a Banca’, desencadeada pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic).
Segundo as investigações, a policial militar é capitã e estaria ajudando a fornecer armas para o grupo criminoso e realizar segurança privada à influenciadora, com a ajuda do marido.
A prisão aconteceu na última sexta-feira (21), no bairro Araçagy. Já a PM também foi presa por desacato à polícia e roubar energia elétrica (esquema conhecido como ‘gato’).
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil do Maranhão, iniciou a investigação contra o casal Skarlete Melo e Erick Costa, em setembro do ano passado. inicialmente,pelos crimes de lavagem de dinheiro e contravenção penal relacionados à promoção do Fortune Tiger (ou ‘Jogo do Tigre’),
No início da investigação, foram apreendidos veículos de luxo e bloqueados cerca de R$ 8 milhões.
O grupo criminoso também tem ligação com homicídios, mas que ainda não podem ser informados com detalhes. No entanto, somente Erick Costa, de 23 anos, já tem em seu histórico policial nos últimos anos, registros de crimes como porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
Em março, O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) denunciou a influenciadora Skarlete Melo, por impedir investigações de infrações penais que envolvem organizações criminosas.
Além da Skarlete mais oito pessoas também foram denunciados formalmente pelo MP e a Justiça aceitou.
Em fevereiro, Os pais da Skarllete Melo, identificados como Lélio Rebouças e Karina Melo, foram presos em São Luís, durante uma operação realizada pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA).
Além dos pais de Skarlete, a Polícia Civil também prendeu cinco advogados(as), identificados como: PABLO FABIAN ALMEIDA ABREU, RYAN MACHADO BORGES, INGRID RAYANE FERREIRA SOUZA, IRACILDA SYNTIA FERREIRA PEREIRA E JORDANA DE SOUSA TORRES, Todos sob acusação de acessar sem autorização o Processo Judicial eletrônico (PJe) – sistema usado para tramitação de processos, de onde, segundo a Polícia, retiravam informações e posteriormente vendiam aos investigados.
Segundo a denúncia, os acusados são implicados em uma série de atividades ilícitas, incluindo o acesso e a disseminação de informações judiciais sob sigilo, além de tentativas de obstruir a eficácia das investigações policiais.
O casal Skarlete e Erick, foram presos em dezembro do ano passado, em Fortaleza, em um hotel de luxo, quando estavam prestes a realizar uma festa para o de uma nova plataforma de jogos de azar. Erick já tinha um mandado de prisão preventiva, enquanto Skarlete foi presa em flagrante por apresentar um documento falso.
Erick foi levado para uma unidade prisional do Ceará, já Skarlete Mello foi liberada para usar tornozeleira eletrônica, em prisão domiciliar. A Justiça decidiu que a influenciadora digital será monitorada em casa, pois comprovou ter dois filhos menores de 12 anos.
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