Nesta semana, funcionários da Autoridade, com o apoio da Unidade Especial Antitruste da Polícia Financeira Italiana (Guardia di Finanza), abriu uma investigação contra vários negócios dos grupos Armani e Dior, por suspeitas de condições ilegais de trabalho nas fábricas que fornecem as marcas italianas, segundo se lê no comunicado da AGCM (Autorità Garante Della Concorrenza e del Mercato).
A entidade avançou que se verificaram situações em que os fornecedores da Armani e Dior empregavam trabalhadores que recebiam salários inadequados, além do trabalho diário exceder os limites legais e terem condições de saúde e segurança insuficientes.
Esta ação surge na sequência de uma investigação pela Procuradoria de Milão, com foco na cadeia de fornecedores da Armani e Dior e à possível exploração dos trabalhadores nestes locais.
Na investigação, contra as empresas que movimentam o mercado de moda de luxo- com milhares e bilhares de dólares na economia mundial-Será apurado se as empresas têm “alegações falsas relativamente à sua responsabilidade ética e social, nomeadamente em relação às condições de trabalho e à legalidade das suas reivindicações”, explicou a AGCM.A AGCM.
Em colaboração com a Unidade Especial Antimonopólio da Guarda Financeira (polícia financeira), realizou na quarta-feira (17) buscas nos escritórios das empresas da Giorgio Armani, bem como nas instalações da sociedade Christian Dior Italia.
QUEM É DIOR
Dior é uma empresa francesa, sediada em Paris, criada por Christian Dior, em 1946.
A empresa, que inicialmente era voltada para alta costura, atualmente também comercializa bolsas, calçados, cosméticos e maquiagens, relógios, óculos e entre outros acessórios.
A maior parte da produção da Dior é voltada para o público feminino, mas também a marca mantém a linha Dior Homme e Baby Dior (moda infantil).O valor da marca francesa é de US$ 3,612 bilhões.
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