Um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos.
Cid Moreira estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica.
O quadro piorou, e às 8h desta quinta-feira Cid morreu de falência múltipla dos órgãos.
O corpo do jornalista será enterrado em Taubaté, sua cidade natal. Ainda não se sabe a data e em qual cemitério será a cerimônia de despedida.
HOMENAGEM
Nas redes sociais, amigos e celebridades publicaram mensagens de despedida e homenagem ao homem que ficou 27 anos à frente do Jornal Nacional, da TV Globo.
O atual apresentador do Jornal Nacional publicou nas redes sociais um storie com a foto de Cid. Em entrevista ao programa Encontro, definiu o jornalista morto nesta quinta-feira como uma “figura gigantesca”.
Bonner contou detalhes da personalidade de Cid, que tinha um jeito brincalhão, e falou sobre a importância que ele tem para o telejornalismo nacional.
“Para qualquer pessoa que tenha mais de 40 anos de idade, o Jornal Nacional teve aquele rosto ali. Para quem tem menos, talvez o rosto do Jornal Nacional não seja o Cid Moreira, mas o Cid é o rosto e a voz do Fantástico — disse William Bonner.
O radialista e apresentador Celso Portiolli também publicou uma longa mensagem de despedida a Cid Moreira, definindo-o como um ícone que “soube se reinventar e levar sua sabedoria e carinho ao público, seja nas redes sociais ou através da gravação da Bíblia, um trabalho que tocou e inspirou milhões de pessoas.
A Prefeitura de Taubaté decretou luto oficial de três dias, a partir desta quinta-feira (3), por conta da morte de Cid Moreira- que nasceu e deu início à carreira da cidade.
TRAGÉDORIA
Filho do bibliotecário Isauro Moreira e da dona de casa Elza Moreira, o jornalista nasceu em 1927 em Taubaté, no Vale do Paraíba. Ele havia completado 97 anos no domingo (29).
O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.
A estreia como locutor de noticiários foi na própria TV Rio, em 1963, na equipe do Jornal de Vanguarda.
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