O Irã lançou um ataque inédito contra Israel na noite de sábado (13) — madrugada de domingo (14) pelo horário local.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam que, o Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel, Os drones chegaram a Jerusalém no início da madrugada-Os residentes procuraram abrigo enquanto explosões eram ouvidas-O sistema de defesa aéreo israelense entrou em ação, e relatos locais falam sobre interceptações dos armamentos.
A represália era esperada como promessa das autoridades iranianas de “punir Israel” como resposta a um ataque ao seu consulado na Síria, no dia 1º de abril. Sete oficiais iranianos, incluindo três comandantes de topo, foram mortos no ataque, incitando os votos iranianos de vingar as mortes, que atribuiu a Israel (embora Israel não tenha confirmado ser o autor).
O Irã afirma ter realizado o ataque em resposta a um ataque Israelita consulado iranianona Síria, em 1 de abril, e afirma que o assunto pode agora “ser considerado concluído”.
Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “juntos venceremos”, mas não está claro qual será a resposta de Israel.
O presidente Joe Biden disse ter reafirmado “o firme compromisso da América com a segurança de Israel”. e prometeu ajudar Israel a defender-se. Biden acabou antecipando o fim da folga de fim de semana em sua casa de férias em Delaware para retornar à Casa Branca e se reunir com sua equipe de segurança nacional, informou o The New York Times.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, disse que alguns mísseis iranianos atingiram o interior de Israel, causando pequenos danos a uma base militar, mas sem vítimas.
O ataque lançado pelo Irã contra Israel ,neste sábado (13), abalou o Médio Oriente, uma vez que, ambas as nações sejam inimigas declaradas, houve sabotagem mútua e Teerã comemorou o ataque realizado pelo Hamas em outubro do ano passado.
“Faremos com que se arrependam deste crime e de crimes semelhantes, com a ajuda de Deus”, declarou o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, que também é comandante-em-chefe das forças armadas, um dia após o ataque.
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