Segundo o Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (25) na avenida Paulista, em São Paulo, teve um público de 750 mil pessoas.
“Acompanhei os trabalhos das polícias Civil e Militar na Av. Paulista, empenhadas em garantir a segurança das pessoas, como tem sido nos grandes eventos. Não tivemos ocorrências relevantes, mesmo com um público de 750 mil pessoas na avenida e em todo o entorno. Parabéns, PM e PC”, afirmou.
Os apoiadores começaram a chegar pela manhã, e os discursos tiveram início por volta das 14h30. Bolsonaro chegou cerca de uma hora mais tarde, por volta das 15h, acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Tarcísio de Freitas discursou e recordou o governo de Jair Bolsonaro (PL), ressaltando que antes era um desconhecido e que o ex-presidente apostou em pessoas como ele.
“Bolsonaro não é apenas um indivíduo, ele representa um movimento de todos aqueles que aprenderam e descobriram que vale a pena lutar pela família, pela pátria e pela liberdade”, declarou.
“Estamos aqui hoje para celebrar o amor pelo nosso país, pela bandeira, e para compreender os desafios que enfrentamos como nação democrática”, acrescentou o governador.
A ex-primeira-dama fez um discurso motivacional com conteúdo da Bíblia. “Desde 2017, nós estamos sofrendo, nós estamos sofrendo por exaltarmos o nome de Deus, porque o meu marido foi escolhido e por que ele declarou que era Deus acima de tudo”, disse Michelle.
Após ela, foi a vez dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar mineiro citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “o nosso inimigo”. Posteriormente o senador Magno Malta (PL-ES) criticou o petista pelas falas contra Israel criticando os ataques de Netanyahu a Gaza.
DISCURSO DE BOLSONARO
Jair Bolsonaro começou o seu discurso lembrando da facada em 2018, das carreiras militar e política e disse que as eleições de 2022 são “página virada”. O ex-presidente destacou que o ato deste domingo na Avenida Paulista é uma “fotografia para o mundo”.
Ele disse ser vítima de perseguição, que só teria aumentado desde que ele deixou a Presidência. Bolsonaro citou casos em que está sendo investigado pela PF como as joias árabes, envio de dinheiro ilegalmente para o exterior em meio a trama golpista e até a importunação a uma baleia.
“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneira de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro (…) uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para seja feita justiça em nosso Brasil”.
BOLSONARO VISITA MULHER QUE CAIU DE ÁRVORE DURANTE O ATO NA PAULISTA
Dona Miriam Lopes Miranda caiu da árvore e teve o pulmão perfurado, segundo a polícia. Ela estava em cima de uma árvore acompanhando o ato em poio ao ex-presidente quando se acidentou.
Entretanto, nesta segunda-feira(26), O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou a apoiadora que está internada na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Bolsonaro gravou vídeo na Santa Casa de São Paulo, onde a mulher permanece internada. As imagens foram compartilhadas pelo ex-presidente nas redes sociais.
Depois de falar com a mulher,Bolsonaro tirou fotos com funcionários do local. A visita, compartilhada nas redes sociais, faz parte de suas “agendas internas” do dia.
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